Nascidos Para Repetir
Os vizinhos de Königsberg, pela antiga Prússia, era uma hora os seus relógios, basta espiar onde estava Immanuel Kant. Contam seus biógrafos que o filósofo tornou-se um relógio andante, dada a rapidez com que repetia seus atos.
Não há inevitabilidade de ser tão metódico como Kant para conceder-se conta de que o ser humano é um animal de hábitos. Os humanos nos repetimos mais que o alho, sim, porém o fazemos por instinto, por pura sobrevivência. “Todo ser vivo é cobija, pela repetição pra sobreviver”, diz Jordi Bascompte, biólogo e ecologista do CSIC, pela Estação Biológica de Doñana. A definição está no que nos rodeia.
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A meio ambiente está submetida a numerosos ciclos repetitivos como o dia e a noite, as marés, os ciclos da lua ou das estações, e a vida se adapta a elas. De acordo com Bascompte, no decorrer da história o ser humano foi se sentindo mais seguro, na medida em que foi sendo consciente de repetições da meio ambiente.
“O enorme trunfo do ser humano vem sendo, e é, ser capaz de antecipar as repetições que o rodeiam. Já no paleolítico chegou a compreender os ciclos, e isto lhe permitiu planejar tuas culturas, proporcionar a tua refeição e estabelecer uma cultura”, ressalta o biólogo. A repetição, também, torna-se uma espécie de refúgio, uma vez que assegura segurança e coerência. Josep Vilajoana, decano do Col·legi Oficial de Psicòlegs de Catalunya, fala bem como de economia psíquica: “Uma vez que reforçamos alguns conhecimentos, repeti-los é uma economia psíquica”. É discursar, que se a metade de gestos e atividades que fazemos no decorrer do dia não é basaran em repetições temos que entender de tudo uma e de novo, e o nosso cérebro são agotaría.
“A rotina não é ruim”, ponderou José Leão Carrión, professor de Neuropsicologia da faculdade de Psicologia da Universidade de Sevilha. Ao oposto. Explica que toda a atividade da memória de trabalho encontra-se no córtex pré-frontal do cérebro e que é muito primordial deixar livre desta área para atividades que devemos executar em um determinado momento.
Inconscientemente, procuramos que tenha atividades que se automatizam e vão para outra fração do cérebro pra não estar continuamente pendente delas. De acordo com Leão Carrión, devido a isso, o cérebro precisa de menos recursos para responder aos problemas que deve resolver. “A repetição é um equipamento natural de sobrevivência cognitiva.
Sem repetição teríamos que começar do zero a cada dia, não haveria conduta inteligente”. Concretamente, Leão realizou uma busca que mostrou que a repetição voluntária serve para aprender e pra fortificar a memória. O estudo, montado em parceria com pesquisadores da Universidade de Drexel (Filadélfia), foi publicado em 2010 na revista Analisador Brain Research.